quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Espaço da mulher no esporte e na mídia

Espaço da mulher no esporte e na mídia


Fernanda Hermenegildo
Rukmini Blum

     Ao longo da história da humanidade o sexo feminino foi obrigado a buscar seu lugar de destaque, e com a  participação das mulheres em jogos esportivos, fez com que os veículos de comunicação começassem a noticiar a  nossa presença!! Mas ainda hoje, as mulheres não tem o mesmo espaço  na mídia se comparado aos homens.

Tema, necessário de ser abordado com a sociedade, já que as mulheres tem feitos e destaque no esporte igual ou até mesmo superior aos homens, porém não recebe atenção necessária, ou divulgação de sua participação em modalidades. E muitas vezes quando aparece em alguma noticia, tem enfoque na beleza e ligada a sexualidade. 

Por isso, após leituras sobre a inserção das mulheres ao esporte, a figura da mulher na mídia, com o aprofundamento do texto: " Qual o espaço destinado na mídia impressa para a divulgação da prática esportiva feminina?" por Gustavo Roese Sanfelice e Denise Castilhos de Araujo. 
Onde apresentou dados surpreendentes e ao mesmo tempo desesperador para o sexo feminino. 

Onde realizou uma pesquisa com publicações do Jornal ABC Domingo de 2011 e descobriram que em 31 edições do jornal pesquisadas, somente 12 delas apresentou alguma reportagem retratando a prática esportiva feminina!!! Deixando clara as evidentes diferenças entre os gêneros no espaço da editoria esportiva do jornal. Houve 97,3% de reportagens referente ao gênero masculino e 2,7% femininos. 

É a partir dos resultados da pesquisa, que observamos que a figura da mulher, mesmo trsnspondo vários obstáculos, ainda não está presente nas matérias do referido jornal quanto a presença masculina. 

Por isso, realizamos a obra Mulher Maravilha apresenta: mulheres atletas em busca de seu espaço - história em Quadrinhos. 
Como uma forma de abordagem didática cultural, para trazer a tona essas diferenças ainda presentes fortemente nos esportes, e como foi a inserção da mulher no esporte e na mídia. 
Realizando apresentação do TEMA de forma chamativa e exemplificada de atletas e posteriormente abertura para discussão e entendimento da mulher - esporte - mídia. 

Vale a pena conferir a HISTÓRIA EM QUADRINHOS da Mulher Maravilha

Segue em anexo o texto de fundamentação teórica para a obra e o link dos quadrinhos.




Miséria na fartura.



Boa noite meninas e meninos,
 ta aí nosso trabalho final um pouco fora do prazo porque a vida esta bem corrida. Mas esperamos que este traga  boas discussões para nossa aula e conscientize o povo!!

HáBraços



A visão das crianças no esporte



O vídeo representa a visão de três crianças sobre três esportes diferentes. Conversamos com crianças que pretendem se tornar atletas de futebol, ginástica rítmica e golfe. Cada uma delas interpreta o esporte de uma maneira diferente, mas todas tem o sonho de fazer carreira com ele. Na quinta-feira, será explicada melhor a proposta.


Reflexões sobre a estrutura e o desempenho das escolas

É comum associarmos a qualidade do ensino de uma escola com a quantidade de recursos que ela oferece aos seus alunos. Esses recursos podem ser desde os espaços físicos, que permitam atividades além da tradicional sala de aula, ou tecnologias, que auxiliem na dinâmica do aprendizado. Altos investimentos do poder público acabam, por consequência, se tornando sinônimo direto de melhoria na qualidade da educação. Bom, pelo menos é nisso que muitas pessoas acreditam e que os jornais reforçam…

http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/02/07/governo-anuncia-distribuicao-de-600-mil-tablets-para-ensino-medio.htm

http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2015/10/com-verba-garantida-52-quadras-de-escolas-esperam-por-reforma-em-sc.html

As reportagens apresentadas são exemplos de uma percepção rápida e pouco problematizada sobre: a) o que constitui a educação; b) como investimentos (e que tipos de investimentos) podem melhorar o aprendizado; c) quais impactos a inserção de tecnologias podem trazer para o ambiente escolar; d) como será (ou está sendo) usada a infraestrutura/tecnologia; e) quem tem (ou terá) acesso; entre tantas outras questões que podem ser levantadas. Normalmente, as notícias se pautam em questões políticas e econômicas, pouco explorando a Educação como eixo principal e que pode ser encarada como editoria ou especialidade. (Faça o teste: jogue a frase "governo anuncia investimento em educação" em algum buscador na internet e leia os resultados. Raramente você encontrará algo bem contextualizado e sem cara de propaganda eleitoral...)

Refletindo sobre a relação entre disponibilidade de recursos e melhoria da educação, resolvemos pesquisar qual é a infraestrutura física e a estrutura tecnológica que as escolas públicas de Florianópolis dispõem. Ligamos para seis escolas municipais, seguindo o critério de ordem alfabética dos nomes, conforme a listagem do site da Prefeitura Municipal. Confira os dados aqui.


A seguir, apresentamos os resultados das escolas no último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, divulgados em 2013. Link.



Os recursos disponíveis nas escolas mencionadas nos surpreenderam positivamente. Talvez, mais, pela expectativa de que "tudo fosse sucateado" ou seguisse o status de "em falta". Além de mapear o que existe disponível, também é importante registrar o uso e alguns depoimentos coletados.

Quem conversou conosco sobre a Escola Básica Albertina Madalena Dias relatou o problema da falta de espaço. Atualmente, a escola comporta aproximadamente 800 alunos e já trabalha com salas de aulas alugadas em prédios vizinhos para dar conta da demanda. Algumas atividades extras dependem do empréstimo das dependências da Associação de Moradores do bairro. Em situações como essa, é comum que as salas-ambiente ou laboratórios sejam desapropriadas para ceder espaço às turmas, visando o objetivo básico das escolas que é garantir o direito de acesso à educação. Há dois anos, a escola cancelou o projeto da rádio que era mantida por um professor. Segundo o depoimento da pessoa que nos atendeu, o professor precisou ser transferido de unidade após sofrer ameaças por ter divulgado uma notícia. A escola Almirante Carvalhal oferece aulas de capoeira e possui a "sala pólo", que dá suporte aos alunos que necessitam de condições diferenciadas para a aprendizagem. Na escola Antônio Paschoal Apóstolo é desenvolvido um projeto de composteira. A escola Batista Pereira oferece o projeto IFSC, que prepara os alunos do 9º ano para prestarem o vestibular e ingressarem no ensino técnico federal. Também oferece oficinas de esportes e uma rádio. Atualmente, a escola Beatriz de Souza Brito está passando por reformas para reestruturação. A previsão é de que no próximo ano letivo todas as atividades extras e espaços diferenciados sejam restabelecidos.

Ofertar mais opções aos estudantes e à comunidade é um objetivo a ser buscado pelas instituições e profissionais de ensino. Daí vale a ideia de fazer render com o que se tem. Recentemente, a revista Superinteressante divulgou uma série de reportagens intitulada #PúblicasExcelentes. A primeira reportagem conta sobre uma escola localizada no sertão cearense, que não dispõe de uma infraestrutura grandiosa, mas que apresenta nível de aprendizagem superior a média de países como a Suíça.



Vários exemplos de projetos desenvolvidos nas escolas estão diretamente relacionados à figura de algum professor. Inclusive, certas demandas só são cumpridas por vontade própria dos profissionais. Enquanto educadores, os professores devem proporcionar um vasto leque de vivências e experiências a seus alunos, proporcionando-lhes, assim, diversas formas de aprendizagem. Sendo assim, através do exemplo da escola da reportagem da Superinteressante, percebemos que quando o foco passa a ser o educando e seu aprendizado, a estrutura escolar passa por outro olhar e julgamento. Obviamente, um espaço escolar adequado e melhor equipado irá facilitar substancialmente a implementação de dinâmicas e projetos, entretanto, quem está à frente de uma instituição educacional não pode ficar refém apenas de estruturas para a implementação de certas ideias. Partindo do princípio de uma educação mais ampla, um aspecto vem emergindo e tornando-se indispensável à formação profissional do educador: o uso de mídias durante o processo ensino-aprendizagem. 

Quando se fala em amplitude, o universo midiático mostra-se como um dos espaços mais amplos em possibilidades. De acordo com dados obtidos através dos telefonemas, todas as escolas municipais consultadas dispõem de um laboratório de informática (ou uma sala informatizada). Diante deste cenário, torna-se ainda mais necessária uma formação de docentes que englobe os aspectos contemporâneos de mídia-educação. Através de tais conhecimentos, este docente será capaz de proporcionar vivências diferenciadas, que até então não são usuais na maioria das escolas, se apropriando deste universo digital de possibilidades educativas. Sendo assim, existe neste processo um potencial enorme de superação de falhas do sistema atual. Pesquisas ou vivências do gênero utilizando as mídias e afins, em conjunto com os alunos, pode-se construir dinâmicas e estratégias que possibilitem experimentações que superem, assim, possíveis dificuldades enfrentadas em relação à estrutura física do espaço escolar.

Para finalizar, deixamos uma playlist com vídeos sobre abordagens pedagógicas da Educação Física que ilustram a importância de conhecimento e criatividade para melhor atuar nos ambientes escolares.


Por:
Eduardo Brandalise e Djalma Júnior

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Educação Física e Literatura

Olá, pessoal! Pensei em uma proposta que estreitasse as relações entre a educação física e a literatura, considerando as possibilidades de intervenção pedagógica que surgem neste processo. A poesia a seguir ilustra a minha proposta, o resto eu conto na quinta-feira.



Passa uma, passa outra
Já não sei mais que se passa
Se meu amigo ler comigo
Já sei mais do que nada

De recorte eu vou fazendo
O dragão que voa ao céu
Voa alto voa baixo
Já não é mais de papel

Pelas árvores vou andando
Os pequenos a me acompanhar
Ante o clamor esbaforido

Tudo é tão devagar



Abraços e até quinta!



O YOGA NA "ONDA" PÓS-MODERNA

O YOGA E A MEDITAÇÃO NA MÍDIA ESCRITA: OS REFLEXOS DA PÓS-MODERNIDADE

O Hatha Yoga como Modismo, Hibridismo e Tradição


Fonte: https://vivendoayurveda.wordpress.com/

Por Juliana Iete Nunes e Thiago Kahl.

É com este título e subtítulo que será discorrido uma resenha crítica para o trabalho final da disciplina de Educação Física e Mídia. Ambos foram retirados da tese de doutorado em Ciências da Religião de Irani Alves Cordeiro Wullstein, intitulado de Yoga, Meditação e Silêncio - Um estudo na tradição de grandes mestres e na visão de Bohdan Wijtenko, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP, defendida em 2009. Sinteticamente, a tese abordou sobre a vinda do Yoga do Oriente para o Ocidente e analisa, por meios de jornais e revistas, a recepção deste na sociedade pós-moderna. Falou também de uma figura importante nesse meio, o chamado mestre Bohdan Wijtenko, grande especialista em Yoga e Hinduísmo que deixou uma gama de seguidores.

Destarte, entre os capítulos da tese a que propusemos para uma reflexão, foi o capítulo II provedor dos meios de comunicação escritos, jornal e revista, a qual se deu o título de "O Yoga na Onda Pós-Moderna". Partimos para o subtópico "2.2.4 - O Hatha-Yoga como Modismo, Hibridismo e Tradição". Foram conferidos jornais e revistas, do final da década de 60 até o início dos anos 2000, ou seja, quase 50 anos de análise. A doutora Irani fez um grande e minucioso estudo.

O que foi feito: Classificados 26 artigos sobre Hatha-Yoga. 22 têm caráter de "modismo", 04 de "hibridismo" e 00 de "tradição". Estes três termos nascidos pela pós-modernidade significam, respectivamente: Tudo o que está na moda e tem fase curta; combinação de processos socioculturais e herança cultural, legado de crenças. Os artigos coletados tiveram dois tipos de classificação: a) O Yoga da Meditação na mídia e b) O Yoga como Atividade Física na mídia. Dos 60 artigos selecionados, como falado acima, 26 artigos falaram sobre Hatha-Yoga. Abaixo vamos falar um pouco das três faces pós-modernas, em dois trechos da revista Veja (pelo artigo ter chamado atenção) para falar de modismo e hibridismo cada um, mas antes uma prévia do que é Hatha-Yoga.

Yoga, segundo o professor Hermógenes, grande difusor do Yoga no Brasil, reconhecido mundialmente por sua feições dentro desta prática, elucida: é a junção, união, comunhão, integração (HERMÓGENES, 2014). Hatha Yoga etimologicamente quer dizer Yoga do Sol (Ha) e da Lua (Tha), "tendo por objetivo o aperfeiçoamento do corpo e da mente e a utilização das imensas potencialidades que dormem no homem e ele desconhece" (HERMÓGENES, 2014, p. 34). Estes trechos foram retirados do livro BestSeller, do professor Hermógenes chamado de Autoperfeição com Hatha Yoga - Um Clássico sobre Saúde e Qualidade de Vida, 55ª edição, 2014. Hatha Yoga é um dos tipos de Yoga existentes, onde se trabalha a tríade corpo-mente-espírito, através de posturas conhecidas por ásanas, exercícios de respiração ou pranayámas e meditação.
Com a esperança de que o leitor tenha entendido vamos agora para a parte específica do trabalho. Falar-se-á sobre Yoga enquanto modismo e hibridismo. A autora é bem crítica acerca das notícias expostas pelas revistas e muito das falas dele entram em comunhão com falas do Professor Hermógenes e sentidos tradicionalistas.

Yoga como modismo: Um trecho retirado da Revista Veja, do ano de 2003 com o título de Ginástica  - Ioga vira malhação. Técnica ganha popularidade nas academias como modalidade de exercício
Veja: "Em outros tempos, a ioga era procurada apenas para por quem andava atrás de meditação e espiritualidade - isso é passado. Estima-se que hoje 5 milhões de brasileiros pratiquem ioga regularmente, mais que o dobro de cinco anos atrás. A maioria deles é atraída sobretudo pelos benefícios físicos que os exercícios, como músculos mais firmes e flexíveis. Se o bumbum mais rijo vier acompanhado de paz espiritual, melhor ainda." (Grifo da autora).

Eles tratam o Yoga como uma generalidade. O tipo específico que trataria de "músculos mais firme e flexíveis" ... e um "bumbum mais rígido" é a Hatha Yoga (WULLSTEIN, 2009). Primeiramente a colocação dos termos já dão destaque aos adeptos de exercício físico. Qual mulher não quer ter seu "bumbum rígido"? A prática está sendo difundida como ou tal qual uma modalidade de malhação, sendo até a ser chamado de ginástica. Professor Hermógenes diz que sim, a Hatha é semelhante a uma ginástica, mas por seus benefícios. Por exemplo inibir a obesidade. Todavia, difere-se da ginástica ocidental, dinâmica e que chega à fadiga, a ginástica aeróbica (HERMÓGENES, 2014). Todo leigo que ler e não saber essas diferenças pode achar que o "ioga" tenha como objetivo apenas o corpo físico, deixando de lado o real significado dessa Arte Milenar oriunda da Índia, há mais de 5000 anos. A autora coloca que "o Yoga se transformou em exercícios para perder peso, deixar os músculos firmes, modelados e flexíveis. 'Meditação ou espiritualidade' são tidas como mera 'doutrinação ou coisa do passado' " (WULLSTEIN, 2009). Não que a Hatha Yoga não contribua para músculos mais fortes, mas é apenas uma das etapas para a conexão com a "Fonte". Para finalizar e resumir este tópico o professor Hermógenes (2014, p. 32) esclarece a questão do modismo no Ocidente: "Infelizmente, hibernando na superficialidade, os normóticos consumidores de modismos, no Ocidente, estão desviando o Yoga de seus santos e sábios objetivos, reduzindo-o a ginástica a serviço da egoesclerose (a doença do egoísmo). É lastimável [...]". 

Hatha-Yoga como hibridismo: Lincado para a área da saúde. Trecho da revista Veja, de 2002 com o artigo intitulado de É possível malhar durante a gravidez. Exercícios leves são recomendáveis, com orientação médica. As sugestões de exercícios são: Tai Chi Chuan, Hidroginástica, Ioga e Caminhada. Quanto ao Yoga, tratou-se o seguinte: "Ioga - Trabalha a respiração e o alongamento muscular e ajuda no relaxamento. Proporciona uma boa oxigenação para o bebê, sem agredir o corpo. Existem práticas específicas para grávidas".

Mais uma vez o erro de querer generalizar Yoga. O correto para o artigo seria substituir Yoga por Hatha Yoga. Para o trabalho com mamães gestantes é necessário ter experiência na área para intervenção profissional (WULLSTEIN, 2009). Estes tipos de notícias soam como um alerta. É importante saber se o professor possui experiência na prática e também os benefícios que esta traz para a mamãe e o bebê, qual a melhor posição para fazer determinado ásana e contraindicações. Fique atenta (o)! O Hatha Yoga visionado como hibridrismo é originado na Índia por Swami Kuvalayananda (indiano contribuidor do Hatha Yoga como terapia) com o termo "Yogaterapia", para a prevenção de doenças e promoção da saúde, que vem para juntar-se com outras terapias (WULLSTEIN, 2009). Professor Hermórgenes também fazia menção ao termo.
Salienta-se a necessidade real de encontrar o grande significado do Yoga e não tratar os tipos como se fossem um só ou que só exista um conhecido Hatha Yoga. A autora traz que não encontraram nenhum artigo falando sobre a tradição, o que de certo aponta para o que Lipovetsky (1989, p. 268 citado por Wullstein, 2009, p. 152), afirma: "o espírito de moda prevalece quase por toda parte sobre a tradição". Tenha cautela ao se colocar diante de qualquer experimento. Saiba quem são esses profissionais, saiba o real sentido do que quer fazer. Não se deixe enganar por frases prontas que fazem seu coração disparar, pois, às vezes, elas ilustram o puro marketing. Por outro lado é importante o fato de a mídia tornar público o Yoga, mesmo colocando falsas imagens. As pessoas vão buscar se aprofundar (ou não e isso requer cuidado!) mais sobre ela e a descobrir um mundo diferente, com diversas variáveis para se adequarem à prática. 


Esperamos que tenham gostado. Grande abraço leitores. Namastê!

Educação Física: Velhos e novos tempos

Você sabia que no século passado, a Educação Física esteve estreitamente vinculada às instituições militares e à classe médica? Esses vínculos foram determinantes, tanto no que diz respeito a concepção da disciplina e suas finalidades quanto ao seu campo de atuação e a forma de ser ensinada. Visando melhorar a condição de vida, a Educação Física favoreceria a educação do corpo, tendo como meta a constituição de um físico saudável e equilibrado organicamente, menos suscetível às doenças. Na década de 80, a Educação Física era conhecida predominantemente pelos métodos ginásticos, com o objetivo de preparar e doutrinar o corpo, além de uma grande influência no patriotismo. No decorrer dos anos, a Educação Física sofreu outras influências como por exemplo, o método tecnicista. Atualmente, a mesma vem sendo pensada e (re)pensada, sob outros aspectos, na concepção integral do ser humano, sendo um componente curricular obrigatório nas escolas brasileiras. Porém, nos perguntamos, será que um túnel do tempo da Educação Física nos mostraria diferenças no seu modo de ser vivenciada pelos alunos? Confira na aula de quinta-feira. Não percam!!